De acordo com as recomendações da OMS, devemos consumir diariamente pelo menos 400 gramas de legumes e frutas, preferencialmente crus. Eles devem constituir pelo menos metade de cada refeição. Segundo um estudo realizado pela Kantar em novembro de 2020, apenas 18% dos polacos indicam esse tipo de alimentação, o que realmente não é muito. A carne continua a ser a principal escolha, uma porção generosa de batatas, às vezes batatas fritas, e a salada é tratada como um acompanhamento. Vamos analisar como e por que devemos mudar isso e quais os impactos da nossa alimentação na nossa saúde e no planeta. No nosso site, também encontrará legumes frescos que cuidam da sua saúde e que entregamos sempre pontualmente!

Uma alimentação equilibrada pelo bem do nosso planeta

Embora normalmente não pensemos nisso diariamente, é verdade que os nossos hábitos alimentares e a produção de alimentos têm um grande impacto no ambiente. O sistema alimentar, desde a produção até à gestão dos resíduos, é responsável por um terço das emissões globais de gases com efeito de estufa. Para além de melhorar o sistema de produção, para reduzir ao máximo os nossos impactos destrutivos na natureza, podemos tentar reduzir o desperdício alimentar ao máximo e alterar a nossa alimentação, nomeadamente comprando:

produtos sazonais, especialmente polacos,

produtos locais, produzidos o mais próximo possível do nosso local de residência,

produtos de produtores que atuam de forma ambientalmente consciente e, sempre que possível, apoiam a agricultura ecológica, que considera a proteção da água e do solo e tenta preservar a biodiversidade.

Como mudar os hábitos alimentares para comer mais frutas e legumes todos os dias?

Pessoas que evitam ou limitam o consumo de carne, substituindo algumas refeições por produtos vegetais, sofrem menos de doenças relacionadas com o estilo de vida, como diabetes, doenças cardiovasculares e cancro. Uma alimentação vegetal bem equilibrada pode trazer-nos benefícios para a saúde, mas não só. Uma alimentação assim também é amiga do ambiente, pois permite reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. No entanto, isso não significa que tenhamos de abdicar totalmente da carne. Basta limitar o consumo, substituindo alguns pratos de carne por legumes. E como é na prática?

• Metade da refeição deve ser o seu legume favorito: tomate, alface, pepino, beterraba, curgete,
• Em vez das tradicionais sandes ao pequeno-almoço ou jantar, podemos comer um prato de legumes da época em palitos ou em forma de salada, e o pão pode ser barrado com húmus, pasta de legumes ou patê de feijão, lentilhas ou cogumelos.
• O tradicional bife panado pode ser substituído por um bife de legumes ou cogumelos panados; beringelas, curgetes, cogumelos e cogumelos ostra são adequados para este fim,
• O leite de vaca pode ser substituído por leite de aveia caseiro, leite de arroz, leite de coco,
• Se não quiser abdicar totalmente da carne, pode limitar o consumo a uma ou duas vezes por semana; nos outros dias, leguminosas saciantes e ricas em proteínas funcionam como substitutos da carne: feijão, ervilhas, favas, feijão verde. No inverno, podemos usar alimentos congelados e, ocasionalmente, grão-de-bico, ervilhas ou feijão enlatados.

Por fim, recordemos uma das regras mais importantes: não desperdiçar alimentos. Segundo estudos da ONU, são desperdiçadas anualmente em todo o mundo 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos ainda próprios para consumo. Para reduzir o desperdício alimentar, devemos planear cuidadosamente as nossas compras e escolher apenas os produtos das prateleiras que realmente precisamos, em quantidades que possamos consumir antes que estraguem. Antes que algo estrague, tentemos processar ou congelar os alimentos. Na época baixa, quando o acesso a produtos frescos sazonais é limitado, podemos usar produtos processados: compotas, sumos, pepinos e frutos secos.