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• Para que serve um compostor?
• Compostagem doméstica – como começar?
• O que pode ser compostado?

Um compostor no terreno, no campo ou em jardins suburbanos parece algo óbvio. Mas num apartamento, na cozinha ou na varanda de uma grande cidade? Esta ideia levanta muitas controvérsias e muitas perguntas. O compostor não vai emitir odores desagradáveis, não vai incomodar os outros moradores do prédio e, se estiver na cozinha, não nos vai causar desconforto? E, acima de tudo: será isso sequer possível? Não só é possível, como também é simples e útil. Nos países escandinavos, onde a consciência ecológica social está a um nível muito elevado, os compostores são comuns e naturais. Para nós, um compostor num apartamento na cidade é uma espécie de novidade.

Para que serve um compostor?

A produção de resíduos em cada casa aumenta de ano para ano. Por isso, precisamos de novas soluções para os resíduos. Felizmente, a separação do lixo está a tornar-se cada vez mais popular, especialmente nas grandes cidades, e a separação dos recipientes para plástico, vidro e papel é obrigatória. No entanto, após deitar fora os resíduos recicláveis, ficam restos de comida que nem sempre sabemos como aproveitar. Um compostor doméstico é a solução. Além disso, graças ao compostor, obtemos o nosso próprio solo fértil para plantas de interior e de varanda. O composto pode ser usado como fertilizante ou como substrato autónomo para plantas.

Compostagem doméstica – como começar

A compostagem doméstica pode ser feita independentemente da estação do ano. Simplificando, trata-se simplesmente de um recipiente com tampa, onde se colocam resíduos orgânicos. No mercado, existem inúmeros recipientes de compostagem prontos, bem desenhados e de design, que, quando colocados na cozinha, parecem simplesmente fixes e eficazes.

Ao escolher o tamanho do compostor, devemos basear-nos principalmente no tamanho da cozinha ou da varanda, ou seja, no local onde o vamos guardar. Os tamanhos dos compostores variam muito – desde compostores muito pequenos que cabem facilmente na bancada da cozinha até compostores do tamanho de um grande contentor de lixo. Contentores de resíduos biológicos são fechados e geralmente equipados com filtros de carvão que absorvem odores e garantem ar no interior, necessário durante o processo de fermentação.

Assim que o compostor estiver cheio, deve mexer o conteúdo de vez em quando para garantir um acesso ótimo ao ar e adicionar um pouco de bactérias probióticas. Estas têm um efeito positivo no processo de compostagem e eliminam odores. Pode comprá-las em garrafas em lojas de jardinagem. Também pode enriquecer o nosso compostor com algumas minhocas, que aceleram a compostagem e melhoram a qualidade. Para evitar a putrefação e o aparecimento de bolor, é necessário garantir uma humidade adequada no interior. Isso significa que não devemos colocar resíduos molhados e, se detetarmos humidade excessiva no composto, pode ser compensada com a adição de ramos secos, relva ou folhas.

O que pode ser compostado?

Compostamos principalmente resíduos orgânicos:

• Frutas e legumes que sobraram,
• Café- e borra de chá,
• Casca de ovos,
• Pão ,
• Papel,
• Flores cortadas, plantas de interior,

Não deve ser colocado no composto o seguinte:

• Carne,
• Produtos lácteos,
• Produtos de óleo e gordura,
• Não se recomendam cascas de citrinos e bananas, pois normalmente são pulverizadas com produtos químicos.

Não se forma odor desagradável com bactérias probióticas, não cria bolor e não é um meio de cultura para moscas-das-frutas. Por outro lado, a compostagem reduz a produção de lixo doméstico. Restos de comida que vão para o lixo misto são descartados num aterro sanitário. São armazenados em grandes montes sem acesso ao ar. Portanto, não formam um composto fértil e útil, mas apodrecem e libertam gases, por exemplo, metano, que aceleram o processo de aquecimento global. Um compostor doméstico é uma solução ecológica que qualquer pessoa pode usar.